Está marcada para o próximo dia 04 de abril, às 19 horas, no auditório da Administração do Guará, uma audiência pública para discutir o que fazer com o calçadão em pedra portuguesa existente no anel viário do Guará II.
A comunidade está dividida sobre o assunto. De um lado, moradores defendem que o calçadão permaneça como está por se tratar de um patrimônio da cidade. Do outro, quem a utiliza para caminhada, reclama que as pedras se soltam com facilidade e, em alguns trechos, provocam acidentes diversos, inclusive com fraturas.
A pista foi construída em 1986 inspirada no calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro. Dizem os especialistas que o serviço, à época, não foi feito como planejado. Com o passar dos anos, o calçadão foi se deteriorando, inclusive pelo trânsito proibido de carros e caminhões na pista transportando material de construção e de mudanças. A situação que já era frágil acabou se agravando ainda mais.
Nos últimos meses, o assunto sobre o calçadão ganhou os veículos de comunicação do Guará, virou tema de discussões acaloradas na cidade, principalmente entre os frequentadores da pista, e motivo de cobranças junto à Administração para um posicionamento.
Segundo o administrador Carlos Nogueira, para esses casos, quando não existe consenso, um dos caminhos é uma audiência pública, já que ela é um instrumento democrático, de conscientização comunitária, que leva a uma decisão legal, com legitimidade e transparência.
Quem frequenta o calçadão diz que ele é utilizado por aproximadamente duas mil pessoas diariamente, número que sobe para quatro mil nos finais de semana.
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