29 de maio

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17/09/13 às 11h17 - Atualizado em 8/11/18 às 16h23

Festival de cinema começa hoje

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Começa hoje, quarta-feira (18), a mostra competitiva da 46ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, com entrada franca.

No Teatro do Guará, às 19 horas, será exibido os documentários Luna e Cinara, de Clara Linhart (14min), censura livre; e Outro Sertão, de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela (73min), 12 anos.

Às 21 horas, os filmes Deixem Diana em Paz, de Julio Cavani (10min), 16 anos; Sylvia, de Artur Ianckievicz (17min) livre; e Os pobres diabos, de Rosemberg Cariry (98min), 14 anos. Para amanhã, quinta-feira (19), às 19 horas, O canto da lona, de Thiago Brandimarte (25min), livre; e O Mestre e o Divino, de Tiago Campos (83min), livre. Às 21 horas, RYB, de Deco Filho e Felipe Benévolo (4min), livre; Lição de Esqui, de Leonardo Mouramateus e Samuel Brasileiro (23min), 12 anos; e Depois da chuva, de Cláudio Marques e Marília Hughes (90min), 14 anos.

Os filmes que estão em competição abordam temas com variadas reflexões sobre a realidade brasileira, que demonstram o vigor da produção cinematográfica no Brasil. Dentre os realizadores, nomes experientes do cinema nacional ao lado de jovens realizadores que fazem sua estreia na direção.

A mostra competitiva do Festival de Cinema será exibida em dois horários, no Cine Brasília, e simultaneamente no Teatro do Guará, no Teatro Sesc Newton Rossi, em Ceilândia, no Teatro de Sobradinho, no Teatro Sesc Paulo Autran, em Taguatinga, e no Teatro Sesc Gama. Em todos esses locais as sessões serão às 19 horas (documentários), enquanto às 21 horas, exibição de curtas de ficção e animação e longa de ficção.

FESTIVALZINHO

Também gratuitas são as exibições do Festivalzinho. No Guará, as sessões serão às 10 horas, no teatro, para escolas da rede pública que agendaram, embora o público em geral também pode assistir aos filmes que serão exibidos. A entrada é gratuita. Os curtas-metragens que serão exibidos são: A mula teimosa e o controle remoto, de Hélio Nunes (SP), Cadê meu rango, de George Damiani (SP), A grande viagem, de Caroline Fioratti (SP), O macaco e o rabo, direção coletiva (PE), Regando bigodes, de Thais Vasconcellos e Katia Lund (RJ), Bud's song time, de Hélder Nóbrega (SP) e O fim do recreio, de Vinícius Mazzon e Nélio Spréa (PR).

SEMINÁRIOS E OFICINAS

Durante a realização do festival, a programação inclui ainda seminários e oficinas, gratuitos, no Kubitschek Plaza Hotel, com nomes do cinema nacional, como os diretores Lírio Ferreira e Ana Rieper, o músico David Tygel, entre outros. A programação das oficinas oferece a Oficina Integrada de Cinema, com cursos de roteiro (com o escritor e roteirista Marcus Aurelius Pimenta), direção (com Jorge Bodanzky), trilha sonora para cinema (com o músico David Tygel) e finalização digital (com o diretor e montador José Rubens Hirsch).

Os seminários foram organizados pela professora Tânia Montoro (da UnB) e pelo produtor Marcus Ligocki Jr. Em Olhares Multiculturais: o cinema brasileiro no estrangeiro, estarão estudiosos e especialistas para uma análise sobre a relação entre cinema e cultura nos diferentes países, as perspectivas do cinema nacional no exterior, dentre outros temas. Para Humor e Comicidades – A Cultura do Riso no Cinema Nacional foram convidados nomes como Ian SBF para discorrer sobre as várias expressões e possibilidades do humor no cinema brasileiro. O seminário Cinema em Alto e Bom Som trará para Brasília autores de obras que investigam a relação entre cinema e música brasileira, como Marcelo Machado. E Estratégias para o Desenvolvimento das Pequenas Empresas do Audiovisual Brasileiro reunirá especilistas do audiovisual para falar de suas visões do futuro da produção brasileira e as oportunidades para as pequenas produtoras nos cenários nacional e internacional.

DEBATES

O Festival de Brasília sempre se caracterizou por acalorados debates dos filmes. Em 2013, não será diferente. Nas manhãs, no Kubitschek Plaza Hotel, as equipes dos títulos que competem às mostras competitivas conversarão com jornalistas, convidados e público em geral. Os encontros começam às 10h30, com o debate com as equipes de realização dos documentários e, às 11h30, com as dos filmes de ficção e animação. A entrada é franca.

LANÇAMENTOS

Em 2013, o Festival ainda fará o lançamento de quatro livros e três DVDs, no sábado, dia 21, a partir das 17 horas, no Bamboo Bar do Kubitschek Plaza Hotel. Os livros vão de Cinema – apontamentos para uma história, escrito pelo professor e crítico Sérgio Moriconi, a Poéticas da mídia: midiatizações, discursividades, imagens, organizado por Goiamérico dos Santos e Tânia Marcia Hoff, além dos títulos Mídia e imaginário e Comunicação e transcendência, organizados pelo prof. Dr. Gustavo Castro. Dentre os DVDs, lançamento do premiado documentário Barra 68, de Vladimir Carvalho, Cinema de poesia, Anabazys, de Joel Pizzini, e Mundo a Parte, antológica produção do sueco Arne Sucksdorff.

PRÊMIOS

O Júri Oficial e o Júri Popular distribuirão o Troféu Candango e R$ 700 mil em prêmios, com valores que vão de R$ 250 mil para o melhor filme de longa-metragem de ficção a R$ 5 mil para categorias técnicas dos filmes de curta-metragem.

O Troféu Câmara Legislativa do DF (dedicado a filmes produzidos no Distrito Federal) também terá premiação oficial e júri popular, distribuindo R$ 200 mil em prêmios aos melhores filmes e 10 categorias técnicas.

Além destes, serão conferidos os prêmios Aquisição Canal Brasil (filme de curta-metragem eleito e R$ 15 mil), Exibição TV Brasil (inclusão do filme na programação da emissora e mais R$ 50 mil), Prêmio Abraccine (conferido pela Associação Brasileira de Crítico de Cinema), Prêmio ABCV (pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo), Saruê (conferido pela equipe de Cultura do Correio Braziliense), Vagalume (troféu conferido pelo projeto Cinema para Cegos) e Marco Antonio Guimarães (para o filme que melhor utilizar material de pesquisa).

TRADIÇÔES

“O 46º Festival de Brasília produz uma aproximação entre duas tradições: a de um festival habituado a refletir sobre os desafios do audiovisual no Brasil e a tradição marcante do festival, de trabalhar as inquietações da sociedade brasileira a partir das experiências que a memória e a imaginação produzem e reproduzem de forma permanente por meio dos dramas humanos que exibe”, afirma Hamilton Pereira, Secretário de Cultura do DF.

A 46ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro tem coordenação de Sérgio Fidalgo, coordenador de Audiovisual da Secretaria de Cultura do GDF. O Patrocínio é da Petrobras, Bndes, Terracap e BrB. Apoio da Lei de Incentivo à Cultura, Inframérica (Aeroporto de Brasília), Câmara Legislativa do DF, Canal Brasil, TV Brasil, Revista de Cinema. Realização: Instituto Alvorada Brasil, Secretaria de Cultura, Governo do Distrito Federal e Ministério da Cultura.

A programação completa e os filmes que fazem parte deste 46º Festival de Cinema, bem como as respectivas fichas técnicas, estão em www.festbrasilia.com.br

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