29 de novembro

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15/10/13 às 19h22 - Atualizado em 8/11/18 às 16h23

Perfil do morador de rua do Guará

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O Guará possui hoje aproximadamente 70 pessoas, entre 25 e 50 anos, envolvidas com álcool e vivendo nas ruas da cidade.

A informação é do diretor Thomas Dias, do Programa Cidade Acolhedora, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), e foi feita durante reunião promovida pelo Centro de Referência em Direitos Humanos do Distrito Federal para discutir a situação do morador de rua no DF e no Guará.

“Hoje, o DF possui 16 equipes de profissionais que vão às ruas fazer as abordagens, mas muitas vezes, recebemos a denúncia e quando chegamos ao local as pessoas já não se encontram”, disse Thomas.

Ele explicou que a principal orientação no trabalho é informar os direitos dos moradores de rua, respeitando os direitos humanos delas, e resgatar as vidas das pessoas que vivem nas ruas.

Durante o encontro, que aconteceu na tarde desta terça-feira (15) no auditório da Administração Regional, o Conselho Tutelar do Guará apresentou dados revelando que 90% das pessoas que vivem nas ruas são pessoas de bem que não tiveram acesso às políticas públicas e por algum motivo acabaram nas ruas.

A psicóloga da gerência social da Administração, Vânia Cristina, esclareceu às mais de 30 pessoas presentes ao encontro, que a Regional não tem competência de agir neste assunto e orientou que a comunidade faça a denúncia no 156, opção 1. “Nós recebemos as demandas e repassamos aos órgãos competentes para que as providências sejam tomadas”, finalizou a psicóloga.

Mais 200 vagas

A Sedest tem intensificado o trabalho para oferecer alternativas para o morador de rua e minimizar o problema enfrentado em diversas regiões administrativas do DF. A secretaria ampliou o número de vagas de acolhimento disponíveis para 200. A ampliação do serviço será a partir do dia 20 de outubro, em cinco casas de acolhimento, cada uma com capacidade para 40 pessoas.

Ao todo, serão três unidades no Gama, uma em Taguatinga e uma em Sobradinho. O investimento no convênio com a Associação Casa Santo André – instituição de cunho social que alugará os espaços – será de R$ 2 milhões.

“A partir do serviço de abordagem tivemos a adesão das pessoas em situação de rua mais do que planejávamos, e por isso a necessidade de expandirmos o número de vagas, para que elas fossem acolhidas e não dormissem mais na rua”, destacou o secretário de Desenvolvimento Social, Daniel Seidel.

Segundo o titular da pasta, estima-se que no DF existam 2,5 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas que nem todas precisem do serviço de acolhimento. Diante desse fato, Daniel esclareceu que as vagas criadas são suficientes para atender a demanda atual.

As unidades desse convênio complementarão as políticas de assistência oferecidas pelo GDF nos Centros de Referência Especializados para a População de Rua e nos nove Centros de Referência de Assistência Social (Creas), além do trabalho desenvolvido por 28 equipes do Serviço de Abordagem Social.

As novas casas de acolhimento oferecerão alimentação, hospedagem e acompanhamento psicossocial. Cada unidade abrigará grupos de pessoas como idosos, adultos solteiros, mulheres, entre outros. Inicialmente, os indivíduos serão atendidos por 90 dias, período considerado suficiente para a reinserção no ambiente social.

De acordo com o secretário, o convênio firmado tem duração inicial de seis meses e o GDF deverá entregar, ainda este mês, uma nova unidade em Ceilândia e, até junho de 2014, duas novas unidades: uma em Planaltina e outra em São Sebastião.

Com informações da Ascom/Sedest

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