01 de junho

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10/12/13 às 17h19 - Atualizado em 8/11/18 às 16h23

Hospital regional é destaque em atendimento

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Cada vez mais o Hospital Regional do Guará cumpre seu papel e presta um atendimento de qualidade para o morador da cidade e de regiões administrativas vizinhas.

Dois exemplos da presteza de atendimento estão no serviço de telemedicina, que contabiliza 48 mil laudos emitidos desde fevereiro deste ano, e nas investigações de óbitos infantis, onde a unidade do Guará conseguiu, em 2013, investigar 100% dos casos.

O serviço de telemedicina faz parte da política de diminuição da mortalidade por doença cardiovascular e redução da fila para a realização dos exames de monitoramento ambulatorial da pressão arterial (Mapa), Holter e eletrocardiograma (ECG), que podem ser feitos tanto no hospital quanto nos centros de saúde.

Em média, são realizados semanalmente 50 Mapas e 20 exames para o Holter e até 300 eletrocardiogramas por mês. “Aqui o paciente é consultado e, se necessário, o médico já encaminha para o exame. O paciente não espera mais. Ganhou em qualidade de vida porque não precisa mais voltar outro dia para realizar o exame”, afirmou a enfermeira supervisora do ambulatório, Fátima Cruvinel.

Outra vantagem apontada pela profissional é a comodidade para o paciente. “Como os centros de saúde também estão fazendo ele nem precisa vir aqui. Faz perto de casa mesmo e já sai com o resultado. O Núcleo de Atenção Domiciliar também ganhou muito com esse novo serviço porque eles não ficam esperando o médico para dar os laudos”, declarou.

REDUÇÃO DE MORTES DE CRIANÇAS

O Hospital Guará, segundo a Secretaria de Saúde, é a unidade da rede pública de saúde do DF que conseguiu, neste ano, investigar 100% dos casos de óbitos infantis. Até o momento foram registrados 24 óbitos, todos investigados, procedimento que apontou a Estrutural como a localidade onde houve maior quantitativo de mortes infantis.

Segundo a médica pediatra da Diretoria de Atenção Primária à Saúde do Guará – unidade responsável pelas investigações -, Leila Guimarães, a falta do acompanhamento pré-natal e o não acompanhamento das consultas de crescimento e desenvolvimento são as principais causas dos óbitos.

“Se a mãe não fizer corretamente o pré-natal e, após o nascimento, não levar seu filho às consultas que são de extrema importância, isso pode ser fatal. São nesses momentos que o médico consegue identificar os problemas que o bebê pode ter”, explicou.

A investigação dessas mortes, de acordo com a Secretaria de Saúde, é uma importante estratégia de redução da mortalidade infantil e fetal. O prazo normatizado, pactuado e monitorado para a conclusão da análise dos óbitos é de até 120 dias após a ocorrência do evento.

“Desde o ano passado contamos com o sistema Tabwin que agilizou as notificações. Não precisamos mais esperar as fichas do hospital chegarem. É tudo on-line e já damos o andamento necessário. Isso melhorou a nossa vigilância”, destacou a médica.

Com informações da Agência Brasília

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