06 de junho

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21/10/16 às 15h59 - Atualizado em 4/02/19 às 15h07

Emergência do Hospital Regional do Guará passará por manutenção predial

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Por isso, atendimento ficará restrito à pediatria, entre os dias 24 de outubro e 6 de novembro

Érika Bragança, da Agência Saúde

BRASÍLIA (21/10/16) – A emergência do Hospital Regional do Guará passará por manutenção predial e, por isso, ficará com atendimento na emergência restrito à pediatria entre os dias 24 de outubro e 6 de novembro. A Sala Vermelha funcionará como a retaguarda da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante e será regulada pelo SAMU.
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O corpo clínico será redistribuído para reforço da demanda original. A clínica médica será absorvida pela UPA do Núcleo Bandeirante e Hospital Regional da Asa Norte. Do mesmo modo, a ginecologia será direcionada para o Hospital Materno Infantil. Em média, a unidade realiza sete mil atendimentos emergenciais por mês nas três especialidades.

A interdição parcial será necessária devido a substituição das instalações hidráulicas que compreendem o esgoto, águas pluviais e águas servidas localizadas, principalmente, na área de atendimento da clínica médica. O valor está estimado em R$ 140 mil. As obras irão evitar os vazamentos que ocorrem, principalmente, no período das chuvas, bem como o risco de estouro e entupimentos com transbordo de resíduos.

A diretora do hospital, Adriana Guimarães, diz que o plano de contingência é essencial para a assistência do paciente e andamento da obra. "Estamos fazendo o melhor que podemos no momento e nada aqui será feito de qualquer maneira. Temos o aval das unidades fiscalizadoras. Vamos precisar da compreensão da população porque não podemos negligenciar o paciente", ressaltou Adriana.

Segundo a superintendente, Akaleni Bernardino, é uma manutenção intensa em que não é possível colocar em risco a saúde do paciente. "É preciso deixar claro que não podemos expor os pacientes a risco algum e não podemos mais adiar esse trabalho. Será um período difícil, mas que se reverterá em benefício para a população. Chega uma hora que é preciso parar. Sempre lutamos por um hospital devido à capacidade técnica dessa unidade. Mas, trabalhamos com o que é possível. Acolhemos uma demanda muito grande para uma capacidade estrutural limitada. Não acompanhamos o crescimento das cidades. Hoje, faremos os ajustes necessários para manter em funcionamento", afirma.

INVESTIMENTOS – Foi destinado 480 mil para a Região Centro-Sul em manutenção predial que devem ser gastos no Hospital do Guará e em unidades que compõe a Região Centro-Sul. A manutenção predial compreende os sistemas elétricos de baixa tensão, redes lógicas, redes estabilizadas, para-raios, aterramentos, hidráulico, sanitário, prevenção e combate contra incêndio, revestimentos, esquadrias, impermeabilização, cobertura, forros, pintura, acabamento, rede de gases medicinais, redes de vapor e condensado.

Essa é uma reivindicação antiga da população e dos servidores. O prédio é uma construção antiga e possui instalações originais do extinto o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), cedido à Secretaria de Saúde do DF e inaugurado em 1992 para a população do Guará. Desde então, a unidade só tem passado por pequenas manutenções. As reuniões com a equipe técnica para acompanhamento da evolução do serviço têm acontecido semanalmente. A previsão para o término da manutenção de todos os serviços será no início de 2017.

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