Ações do governo de Brasília em parceria com a comunidade promoveram queda nos registros de casos suspeitos na região administrativa
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal divulgou dados atualizados em 06 de fevereiro sobre o boletim epidemiológico com a lista de regiões mais afetadas por casos de dengue, e o Guará mostra uma redução nos casos informados e detectados em todo o DF. Em janeiro de 2017, a região administrativa registrou quatro casos prováveis de Dengue, queda de 94,81%, comparado ao mesmo período do ano passado, quando à época foram registrados 77 casos prováveis.
Além da diminuição de casos suspeitos de dengue, o levantamento também indicou queda significante de casos da chikungunya e do vírus zika neste início de semestre — ambos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Ainda segundo o relatório, não houve casos notificados da doença aguda pelo vírus Zika em gestantes residentes no DF. Não foram constatados casos de febre amarela na região administrativa nesses dois primeiros meses do ano.
Os números refletem o trabalho do governo de Brasília, que intensificou o serviço de prevenção e conscientização no Guará durante o ano de 2016. As ações coordenadas pela Secretaria de Saúde do DF, representada pelo Grupo Intersetorial de Planejamento de Ações e Combate à Dengue (Geiplan), com o apoio do Núcleo de Vigilância Ambiental e do Centro de Saúde n° 03 do Guará, realizaram mutirões de limpeza nas quadras QE 38, 40, 42, 44, 46 e Polo de Modas. Além disso, agentes de Saúde executaram trabalho porta a porta alertando sobre a importância da participação dos moradores no processo de combate ao Aedes aegypti, além de caminhões da Novacap que foram disponibilizados para a coleta de móveis inservíveis nas residências dos guaraenses. Mais de 30 caminhões cheios de entulhos, pneus, garrafas, madeiras, vasos, garrafas de vidros, sofás e armários foram retirados dessas localidades.
A Agência de Fiscalização do DF (Agefis) vistoriou o comércio do Setor de Oficinas, do Polo de Modas e residências das proximidades com o propósito de identificar locais que ofereçam riscos de tornarem-se criadouros do Aedes aegypti. O cidadão que for notificado tem prazo de cinco dias para as providências solicitadas. Caso não o faça, fica suscetível a multa, que varia de R$ 74 e R$ 185 mil, dependendo do local, da quantidade e do tipo de resíduo descartado. Novas ações já estão no cronograma do grupo de trabalho e a previsão é que sejam iniciadas em março deste ano.
Desde maio do ano passado, a Administração Regional do Guará oferece serviço de coleta de materiais inservíveis na casa dos moradores, além de intensificar campanhas de limpeza em diversas áreas da cidade, como acontece, periodicamente, na área de multiuso da QE 38, antes utilizada para descarte de lixo irregular. Em julho de 2016, outra ação importante tratou da desativação do lixão da QE 36 que oferecia riscos à saúde pública.
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